Encontre aqui no blog Lactosil matérias sobre os benefícios do leite e seus derivados, o universo da gastroenterologia como a restrição alimentar e a má digestão da lactose, receitas e qualidade de vida e bem-estar.
Quando a lactose não é digerida podemos ter sintomas ou não. Apenas quando os sintomas são percebidos, chamamos de intolerância à lactose.
Segundo quadro adaptado de Campbell AK, et al. Sci Prog. 2005; 88 (Pt 3): 157-202, os sintomas da intolerância à lactose podem ser divididos em intestinais e sistêmicos. Vamos descobrir juntos quais são nesse artigo.
Muita gente tem dúvida se intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite de vaca são a mesma coisa, e nós já respondemos nesse artigo aqui que não são.
Os primeiros sintomas da intolerância à lactose, com maior predominância, são dor abdominal, distensão, borborigmos – os barulhos que o intestino faz quando em contato com líquidos ou gases -, e flatulência. Atingindo um grupo menor de pessoas, náuseas, vômitos e diarreia e, em menor prevalência, constipação, com uma fatia de 30% do número de pessoas com sintomas.
Já sobre os sintomas sistêmicos, ou seja, aqueles que afetam todo o corpo e não apenas um órgão ou região, os mais recorrentes são dor de cabeça, perda de concentração, falha de memória, dor muscular, dor nas juntas, inchaço muscular e fraqueza crônica. Estes sintomas são incomuns.
Com menor incidência estão aftas, arritmias e alergias – prurido, rinite, sinusite, asma e eczema.
Geralmente, os sintomas começam a aparecer de 30 minutos a duas horas após a ingestão de alimentos com leite ou à base de derivados e, para cada pessoa, podem ocorrer de uma forma.
As pessoas que não produzem ou produzem em baixa quantidade a enzima lactase, sofrem com os efeitos da lactose assim que o processo de digestão é iniciado. Ou seja, idas desesperadas ao banheiro ou inchaço passam a fazer parte da rotina.
Enquanto a lactose estiver no organismo, os diversos sintomas podem ocorrer, e o indicado é que a ingestão de líquidos, mais especificamente água, sejam reforçados. Como um dos sintomas é a diarreia, a desidratação pode ser um risco.
Temos três tipos de intolerância à lactose:
Ninguém quer ter diarreia, cefaleia, gases, vômitos e, pior que isso, não poder fazer nada – isso é fato. Mas como agir quando as crises causadas pela intolerância à lactose acontecem e parece que nunca mais vão acabar?
Antes de qualquer coisa, um médico de sua confiança deve ser consultado. Até que, enfim, o diagnóstico saia, você não terá certeza se leites e derivados têm sido os verdadeiros vilões da sua alimentação.
Além da ingestão de líquidos no combate a desidratações, alguns chás podem ser providenciais no pico das dores intestinais. Hortelã, erva-doce e camomila são ótimas pedidas para acalmar o intestino e cuidar para que os efeitos passem o quanto antes.
Infelizmente, os sintomas só irão cessar quando nenhum vestígio de lactose estiver mais no estômago e intestino, assim, pode demorar, mas, a notícia boa é: vai passar!
As melhores amigas que nos desculpem, mas poder resolver problemas, dolorosos problemas, de uma só vez, e sempre que necessário, faz com que a enzima da lactase ocupe um espaço especial nos corações Brasil à fora.
A partir de agora, você pode dar adeus a todos os sintomas que a intolerância à lactose te faz sentir: tchau diarreia, tchau náuseas, adeus vômitos, até nunca mais dores abdominais. Sim, a partir de agora, a sua vida vai mudar.
E as mudanças são mais simples e fáceis do que você jamais sonhou. Não, você não precisará abrir mão do seu queijo favorito nem parar de comer a sobremesa que é tradição da família há décadas: a enzima lactase é compacta, cabe perfeitamente no seu bolso, se necessário, e chega apenas para somar.
Basta dissolvê-la em água, leite ou na própria refeição que contenha lactose ou mesmo ingerir a opção em tablete. É importante estar atento à quantidade de lactose ingerida, já que a lactase deve acompanhar as medidas proporcionalmente.
E tem mais: há a opção de associar a enzima da lactose com a suplementação de probiótico, e aí os ganhos são ainda maiores.
Além de não perder os componentes presentes no leite, principalmente, o alto teor de cálcio presente no alimento, o probiótico é um forte aliado no auxílio dos sintomas gastrointestinais da intolerância à lactose: auxilia na imunidade e na saúde gastrointestinal, além de possibilitar maior ingestão de leites e derivados sem que os sintomas apareçam.
Fontes